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TENSÃO MÁXIMA
Chegamos a um ponto de tensão máxima na ameaça de um “conflito aberto” na Ucrânia. Na complicada “engenharia geopolítica” da região o que se tem é a disputa pela parceria estratégica deste pequeno país no Leste Europeu.
Os membros da OTAN, EUA à frente, observam com simpatia a adesão da Ucrânia ao “tratado”, até para melhor “monitorar” as ambições expansionistas de Vladimir Putin. Por outro lado, nada impede a montagem de bases estratégicas na região ou o “instalar” de mísseis à poucos minutos de Moscou. Por este viés, não consideramos errada a resposta de Putin, mobilizando tropas e ameaçando com esta “guerra aberta”.
Diversos países já retiraram suas representações diplomáticas de Kiev e vários vôos comerciais cancelados ou redirecionados. Biden ameaça com uma resposta será “rápida e severa”. Comenta-se que pode acontecer a qualquer momento. Putin e Xi Jiping, da China, haviam combinado adiar este “desenlace” para depois das Olimpíadas de Inverno em Pequim. Não sabemos se isso será atendido. A data fatídica pode ser nesta quarta-feira, dia 16. São mais de 100 mil soldados russo mobilizados nas fronteiras com a Ucrânia e a Bielorrússia.
Em resposta, os mercados derretem ao redor do mundo. A bolsa de Tóquio caiu mais de 1,4%, na Europa, todas as bolsas caiam forte, com a DAX e a Eurostoxx mais de 2,5%. Na sexta-feira, em NY, o S&P caiu mais de 2%, Nasdaq mais de 3%, com o barril de petróleo a US$ 95, pela primeira vez desde 2014.
Na agenda da semana, além deste imbróglio “OTAN Rússia Ucrânia”, nos EUA a ata do Fed e no Brasil o debate em torno da PEC dos combustíveis. Uma bateria de balanços corporativos também é divulgada nesta semana, com destaque para o Banco do Brasil nesta segunda-feira