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AGENDA TURBULENTA NO CONGRESSO
Foi uma segunda-feira de aversão ao risco em todos os mercados. O Ibovespa até ensaiou alguma recuperação, assim como as bolsas de NY, mas acabou sucumbindo e fechando em leve queda. O dólar e o juro futuro, em alta. A corroborar para este “ambiente tóxico”, dados da economia chinesa, mais fracos do que o esperado, além da economia norte-americana, ampliando a desconfiança de uma retomada global mais consistente. A isso, a inflação de energia, com petróleo, carvão, gás natural, todos em pressão de alta.
Neste cenário, de aversão e fuga de moedas dos emergentes para “porto seguros”, no Brasil o real acabou desvalorizando ainda mais, diante de um cenário externo mais incerto e doméstico, que não colabora muito, ainda pior.
Nesta semana, temos decisão da PEC do precatório, que pode abrir espaço para o “uso populista” das políticas sociais de transferência de renda, algo bem usual também no passado recente; para piorar, a ameaça de greve dos caminhoneiros, o que pode paralisar o país, e a prorrogação do auxílio emergencial para dezembro de 2022. Neste contexto, no mercado cambial, a oferta extra de swap, pelo Bacen, pouco tem se mostrado suficiente, na mais recente, em US$ 500 milhões, com o dólar subindo 1,2% a R$ 5,5205. Foi dia também de pressão nos yelds dos treasuries curtos e médios, o que derrubou a bolsa de valores. Ao fim, somando aos dados mais fracos da China e dos EUA, o Ibovespa fechou em queda de 0,19%, a 114.428 pontos.