Resumo do Relatório
MERCADO DÁ UMA ANIMADA COM LULA. SERÁ ?
Mercado deu uma animada ontem, depois das declarações do candidato Lula da Silva, líder das pesquisas. Correto, em parte. Claro que as sinalizações de Lula de que Alckmin surge como opção para ser seu vice-presidente, que tentará criar uma ampla aliança, além do seu arco, e de que o Bacen é uma instituição do ESTADO e não de governo, soam como música para o mercado. É o que se quer ouvir sempre, estabilidade econômica e política, respeito aos contratos a às regras. No entanto, a crítica ao teto de gastos acaba como contraponto.
Além disso, não são só as declarações do candidato Lula a impulsionarem o mercado, mas também o maior fluxo externo à irrigar os fundos, commodities em alta, com destaque para o petróleo, próximo a US$ 90, assim como dólar acomodando, em queda de 2%, na mínima de R$ 5,45.
Por outro lado, no mercado de Nova York, dia foi de sell-off, com as bolsas tradicionais caindo, assim como a Nasdaq “afundando”, diante da perspectiva de elevação mais forte do Fed Funds em março. Contra o pico de novembro passado a bolsa tech já cai mais de 10%.
Não devemos deixar de lembrar, no entanto, lá nas profundezas da Europa Oriental, os russos ameaçando ir adiante, invadindo a Ucrânia, e a Otan já mobilizada para responder. Será que apenas sanções econômicas e financeiras serão suficientes?