Resumo do Relatório
Seria cômico se não fosse dramático
Stanislaw Ponte Preta, heterônimo do jornalista e escritor Sergio Porto, ficou famoso pela redação de bem humoradas críticas a ações do governo federal — reunidas em livros intitulados “Febeapá: Festival de Besteira que assola o País” — e também pela letra do “Samba do Crioulo Doido”, uma canção satírica que descrevia situações absurdas envolvendo personalidades da história do Brasil.
E é difícil não se lembrar dele e deste samba quando se tenta resumir os acontecimentos recentes envolvendo a criação do programa que deverá substituir o Bolsa Família, tendo em vista os desencontros entre atores políticos e as idas e vindas de diversas propostas — algumas delas disparatadas — para a abertura de espaço no orçamento, visando a implantação do programa já no início de 2021. Afinal, a única diferença entre o samba de Stanislaw Ponte Preta e as trapalhadas em torno da criação do novo programa de assistência social é o fato de que o samba era cômico e o que acontece em Brasília hoje em dia é dramático.
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