Resumo do Relatório

QUARTA-FEIRA PESADA

15/12/2021
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Uma quarta-feira pesada, com várias decisões nos bancos centrais. São 20 reuniões e o maior risco será estes, terem uma atitude mais dura, mais hawkish, achando a inflação atual, disseminada e permanente e não mais transitória. Será um desafio encontrar o “equilíbrio entre o controle da inflação e o suporte do crescimento.”

 Para o Fed, a inflação atual se propaga perigosamente. Não dá mais para ficar “assistindo de camarote”. Tudo nos leva a crer que deve haver uma aceleração no desarme dos estímulos monetários e um “repensar” sobre o melhor timing para o ciclo de juro em 2022. Isso deve ser dito no comunicado de hoje.  

 Uma preocupação é a nova variante da Covid, Ômicron que, pela sua agressividade na transmissão, deve travar a retomada da economia de muitos países. A Alemanha, por exemplo, já prevê um crescimento fraco no quarto trimestre deste ano.

 A Agência Internacional de Energia (AIE) começa a “cortar” as previsões de crescimento de demanda por petróleo. O FMI acha que o Ômicron deve ter impacto no curto prazo na economia do Reino Unido, com pressões inflacionárias persistindo. Uma notícia boa é o anúncio da Pfizer de um antiviral oral, PAXLOVID, reduzindo as mortes e internações em 89%.  

 No Brasil, atenção para a repercussão da agência de rating Fitch, rebaixando a perspectiva da nota soberana do Brasil, para negativa, e as “escaramuças” em torno da agenda do Congresso. PEC dos precatórios deve ser decidida até amanhã na Câmara, e o Orçamento no dia 20.

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