Resumo do Relatório
Projeções do cenário base sofrem ajustes para pior e cenário adverso segue com 30% de probabilidade
Ao longo da primeira metade de 2024, as conjunturas externa e doméstica atravessaram episódios de aumento de incertezas que as fizeram flertar com algumas premissas qualitativas e projeções macroeconômicas que, no começo do ano, atribuíamos ao nosso cenário alternativo adverso.
Ainda assim, as premissas qualitativas contempladas em nosso cenário base por ora não sofreram alterações significativas. No exterior, pressupomos que o processo de desinflação avançará, permitindo que o FED comece a reduzir sua taxa de juros até setembro, refirmando um cenário de “pouso suave” da economia mundial.
No Brasil, continuamos a pressupor: (i) que o governo adotará medidas para garantir a disciplina orçamentária, preservando o arcabouço de regras fiscais; e (ii) que, depois da sucessão no seu comando, o Banco Central conservará uma política monetária restritiva para garantir que a inflação siga dentro do intervalo das metas.
Mas é preciso reconhecer que as incertezas em torno dessas premissas internacionais e, sobretudo, domésticas se elevaram. Assim, comparativamente ao que vínhamos projetando até há pouco o refluxo das pressões recentes sobre o câmbio tende ser mais lento e, possivelmente, apenas parcial.
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