Resumo do Relatório
Incerteza associada às eleições nos EUA tende a diminuir em caso de vitória expressiva de Biden, mas risco fiscal doméstico continua a preocupar
Assim como ocorreu quando George Bush (o pai) perdeu as eleições para Bill Clinton em 1992, Donald Trump
fez campanha para se reeleger em meio a uma recessão. Mas não é possível atribuir eventual fracasso de Trump exclusivamente ao ambiente econômico. Até porque a economia, turbinada pelos estímulos emergenciais, vem mostrando recuperação sólida. Mais do que ao ambiente econômico, o favoritismo de Joe Biden pode ser atribuído ao menosprezo de Trump com relação à epidemia. O negacionismo de Trump, que se estende a outras áreas de relevância política, como meio ambiente e direitos humanos, forneceu farta munição para Biden.
No Brasil, a evolução recente das projeções de mercado para 2021 sugere que o balanço de riscos tem se
deslocado negativamente nas últimas semanas: enquanto a média das projeções para a inflação tem se elevado, a média das projeções para o PIB vem se deslocando para baixo. Na ata do Copom, divulgada nesta 3ª-feira (dia 03), o Banco Central reiterou o diagnóstico de que, conquanto surpreendente, a alta da inflação tende a ser transitória. Mas apontou que o balanço de riscos para a inflação encontra-se com uma “assimetria altista” em razão do aumento do risco fiscal.
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