Resumo do Relatório

FREIO DE ARRUMAÇÃO

24/01/2022
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Chegamos à última semana de janeiro “carregados” de eventos, da variante Ômicron, explosiva, mas bem mais leve que as anteriores, ameaça de guerra aberta na Ucrânia e a política de aperto monetário nos EUA. No Brasil, seguem os pequenos e já previsíveis e cansativos conflitos do presidente com qualquer um que discorde dele.

 Sobre a reunião do FOMC, na quarta-feira (dia 27), a expectativa é de que o comunicado venha em linha ao que Jerome Powell deve falar na coletiva. Teremos as primeiras sinalizações sobre o início do ciclo de juros, a partir de março, e a redução do balanço, talvez em meados do ano. Parece haver um consenso de quatro elevações da taxa Fed Funds, em 0,25 ponto percentual cada, de olho no ritmo da economia e na inflação.

 Nada podemos dizer, no entanto, sobre quando será o fim deste “freio de arrumação”. Observemos que o CPI chegou a 7,0% em dezembro passado e deve começar a ceder neste ano e em 2023, até se estabilizar em torno de 1,5% a 2,0%, meta est do Fed. Assim esperamos, aguardemos.  

 Sobre a escalada bélica na Ucrânia, com ameaça de invasão da Rússia e atuação da OTAN, o que se tem são muitas especulações. De fato, o que podemos dizer é que os russos querem ter a Ucrânia sob sua esfera de influência, enquanto que o lado de cá os quer como membro do OTAN, assim como outros países satélites da Rússia. Para os europeus se torna extremamente desconfortável se manter na esfera de instabilidade do presidente Vladimir Putin.

 Na semana, também temos a divulgação de uma “bateria de resultados corporativos” de variadas empresas no mercado de NY, como as gigantes da tecnologia Apple, Microsoft e Tesla. Temos também dados do PIB dos EUA no quarto trimestre, dados do Reino Unido e da Zona do Euro. No Brasil, estejamos atentos aos dados de desemprego e a prévia do IPCA.   

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